7 LIVROS PARA CONHECER O UNIVERSO DE RAY BRADBURY
O autor do clássico Fahrenheit 451 é dono de uma obra literária repleta de distopias de ficção científica.
Ray Bradbury é conhecido principalmente pelo seu trabalho mais famoso, Fahrenheit 451, mas sua obra não se limita apenas a este título. O autor é consagrado dentro do gênero da fantasia, estabelecendo sua carreira na chamada Era de Ouro da literatura de ficção, período no qual as maiores histórias foram publicadas, causando grande impacto tanto na mídia quanto no público.
Bradbury nasceu no dia 22 de agosto de 1920, em Illinois, nos Estados Unidos. Apesar de não ter completado seus estudos, ele trilhou seu caminho na literatura como autodidata. Foi fascinado pela ideia de universos alternativos que desafiavam a mentalidade de sua época. Os primeiros manuscritos do autor são datados em 1931, quando ele tinha apenas 11 anos de idade.
Ele foi um leitor ávido desde cedo, elegendo Edgar Allan Poe e Júlio Verne como suas maiores influências. Suas obras foram consideradas percursoras e algumas foram adaptadas diversas vezes para o cinema, televisão e revistas em quadrinhos. Fizemos uma seleção com 7 livros do escritor que você precisa conhecer.Confira!
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury
Neste clássico, considerado por muitos como uma previsão de um futuro quase apocalíptico, Fahrenheit 451 é uma obra que condena não só a opressão anti-intelectual nazista, mas todo o cenário da década de 1950, em uma sociedade opressiva e comandada pelo autoritarismo do mundo pós-guerra. O livro descreve um governo totalitário, em um futuro próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que as leituras possam estimular o pensamento e fazer com que o povo se rebele contra o status quo.
As crônicas Marcianas, de Ray Bradbury
Publicadas originalmente em revistas de pulp fiction no final dos anos 1950, as crônicas marcianas foram reunidas e interligadas. As crônicas acabaram formando um panorama imaginário da chegada do homem a Marte e da colonização do planeta pela espécie humana.
Morte é uma transação solitária, de Ray Bradbury
O primeiro romance policial do autor traz a evocação de uma época e um lugar: a Califórnia da década de 1940, com sua energia boêmia e pessoas excêntricas. Ao redor do cais, um velho parque de diversões está sendo demolido e a morte ronda por toda a parte: o primeiro de vários corpos é encontrado na jaula do leão. Com toda esta magia, é um livro único e assustadoramente fascinante, daqueles que permanecem no imaginário do leitor por muito tempo.
Os frutos dourados do sol, de Ray Bradbury
Em lugar das viagens interestelares, das guerras entre mundos e entre robôs, Bradbury apresenta aqui a poesia do fantástico, os detalhes do cotidiano e a reflexão sobre a dimensão da liberdade humana. O futuro torna-se uma ferramenta poderosa de expansão da mente.
A cidade inteira dorme e outros contos breves, de Ray Bradbury
Ray Bradbury é um escritor que usa as convenções da fantasia para tornar nosso fantasmas cada vez mais reais. Nas narrativas incluídas nesta obra, o autor oscila entre o terror psicológico, as alegorias mágicas e a invenção de mundos alternativos.
Algo sinistro vem por aí, de Ray Bradbury
Nesta livro, que é considerado um dos grandes clássicos do autor — narra uma história de horror, magia e poesia na qual dois garotos precisam enfrentar criaturas ameaçadoras dentro de um misterioso parque de diversões que parece perdido entre os limites do tempo e espaço. A abordagem de temas como vaidade humana e a insatisfação, mostra que uma história de terror pode ser brilhantemente profunda no plano psicológico e filosófico, e reveladora quanto as lições de vida que pregam.
Um cemitério para lunáticos, de Ray Bradbury
Esta obra leva o leitor em um mergulho na fantasia, no misticismo e no irreal, na qual traz um leque repleto de referências a artistas reais do cinema. O livro narra a história de um roteirista famoso na noite de halloween se envolve, junto com a equipe de seu filme, em um mistério que ronda a Hollywood dos anos 50: o aparecimento do cadáver de um dos mais poderosos estúdios de cinema, que morreu vinte anos antes. Ou não?
